HONG KONG - O Ministério da Saúde acabou com uma proibição que já durava 14 anos ao permitir que lésbicas sejam aptas a doar sangue, desde o dia 1 º de julho. A proibição, no entanto, ainda se aplica a homens gays e sexualmente ativos com outros homens. Os homossexuais celibatários estão autorizados a doar sangue, de acordo com o site do Ministério da Saúde.
A proibição original, promulgada em 1998, impedia que homossexuais de ambos os sexos pudessem doar sangue, por medo de transmissão do vírus do HIV. Xu Bin, um proeminente ativista dos direitos de lésbicas na China, disse ao site de notícias chinês “Global Times” que a mudança foi aplaudida pela classe, graças a sua importância para as lésbicas na China.
O primeiro caso de AIDS na China surgiu na década de 1980, quando um turista argentino portador do vírus HIV morreu enquanto passava um feriado no país. Como em outras regiões do mundo, a epidemia gerou muita confusão, aumentada ainda mais após o governo negar que a doença havia chegado à China.
Mesmo assim, recentemente, organizações como a UNAIDS - programa das Nações Unidas de combate ao HIV e à AIDS - reconheceram os esforços do governo chinês no tratamento dos portadores da doença. Em junho, UNAIDS informou que seu diretor-executivo havia visitado o país e elogiado “os grandes investimentos da China em campanhas de prevenção e no tratamento da AIDS”.
A nova lei também estendeu para 60 anos a idade-limite dos possíveis doadores e a quantidade de sangue que pode ser doado - de 200 ml para 400 ml - além de reduzir o período das doações.
FONTE: O GLOBO
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